Cansei de ser besta e tentar pertencer a grupos com os quais não me identifico. Nunca mais vou sorrir se não quero, vou dizer sim, se o desejo é de não. Não me importarei com os que dizem que o meu cabelo fica mais bonito quando liso, pois esse cabelo não é meu. Não vou usar algo torturante e desconfortável por que salto é sexy. Não vou ficar contando piadas de sexo para parecer descolada e moderninha, porque jamais entendi qual é a graça e não vejo sentido em piadas de sexo. Não vou usar maconha aos 41 anos, porque sempre fui careta e não vejo mais a necessidade dessa experiência. Não vou sair por aí com uma trupe de artistas, porque também não vejo sentido ou prazer nesse estilo de vida. Não vou sair transando com um monte de gente, por que não me apraz. Não vou me fingir de boazinha, nem ser legal, por que eu sou chata mesmo, se ser chata significar dizer não e vá se ferrar quando alguém me desrespeitar. Vou dormir até a hora que eu quiser, porque Lafargue estava certo em seu ensaio sobre a preguiça, e não quero mais carregar essa culpa cristã idiota. Não preciso ficar noitando nos fins de semana, ficar em casa no cobertor, com um vinho e um amor, me satisfazem muito mais na atualidade. Mas, não abro mão de conhecer lugares, sabores, cheiros e sensações novas. Vou escrever o que eu quiser e quando quiser, e não para encher linguiça, prateleiras academicistas empoeiradas e Lattes. Não vou a festas, se não quiser, e quem me ama me entende. Ou não. Não farei mais papel de mim mesma, a não ser quando não tiver realmente escolha, mas não ganharei nenhum Oscar. Amanhã as cortinas se fecham, e o espetáculo da vida dura pouco tempo para desperdiçar com tudo o que não quero e não sou.
É possível ser feliz mesmo vivendo sozinha, sem nenhum homem por perto, sem relacionamento?
O que eu posso dizer logo de início é: não tenho a resposta. O que tenho são teorias que elaborei com o passar do tempo e das experiências, basta colocá-las em prática, por que teorizar é uma coisa, fazer é outra. Mas não se desespere, minha possível leitora, é possível levar uma vida feliz sem precisar dos espécimes masculinos! Mas a primeira coisa que deveríamos saber é:
Nunca espere obter felicidade de algo externo
Meu amigo Freud já dizia que o ser humano sente uma eterna falta que nunca será suprida, sempre sentiremos falta de algo que nos leve à completude, e por causa disso, muitas vezes condicionamos a nossa felicidade a algo ou a alguém, na esperança de que nos sintamos plenos. O problema é que não podemos esperar que algo externo nos promova a completude, por que não temos controle nem sobre nós mesmos, quem dirá de outros eventos e pessoas. O que precisamos é tentar no…
O que eu posso dizer logo de início é: não tenho a resposta. O que tenho são teorias que elaborei com o passar do tempo e das experiências, basta colocá-las em prática, por que teorizar é uma coisa, fazer é outra. Mas não se desespere, minha possível leitora, é possível levar uma vida feliz sem precisar dos espécimes masculinos! Mas a primeira coisa que deveríamos saber é:
Nunca espere obter felicidade de algo externo
Meu amigo Freud já dizia que o ser humano sente uma eterna falta que nunca será suprida, sempre sentiremos falta de algo que nos leve à completude, e por causa disso, muitas vezes condicionamos a nossa felicidade a algo ou a alguém, na esperança de que nos sintamos plenos. O problema é que não podemos esperar que algo externo nos promova a completude, por que não temos controle nem sobre nós mesmos, quem dirá de outros eventos e pessoas. O que precisamos é tentar no…
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..."Não farei mais papel de mim mesma, a não ser quando não tiver realmente escolha, mas não ganharei nenhum Oscar. Amanhã as cortinas se fecham, e o espetáculo da vida dura pouco tempo para desperdiçar com tudo o que não quero e não sou."