Xulispa!


Eu e meus colegas criamos um novo verbo, "hipocrisar". Eu não hipocriso com ninguém e nem hipocrisarei. Eu não gosto de todo mundo e nem gostarei. Ninguém gosta de tudo, por que eu gostaria? Eu gosto de viver em paz, cada macaco no seu quadrado. Não gostar de alguém não significa odiar alguém, lamento. Não gostar é não ter coisas em comum, não concordar com métodos, atitudes, caráter e modos. Não gostar de alguém é reconhecer também que a presença do outro me fez, faz, ou poderá fazer mal, e não sou obrigada. Eu não desejo aos não gostados a morte ou o sofrimento. O que desejo para, e deles, é que fiquem muito bem distantes de mim, apenas isso. Vão contaminar outras esferas dos seus iguais, não a mim. Deixem que eu seja contaminada pelos iguais a mim, seja lá o que formos.

Eu não sou obrigada, e espero nunca ser. Tenho idade para escolher do que gostar ou de quem gostar, e querer ficar a léguas do que me incomoda. Xulispa.



Gandhi, madre Tereza, Jesus, são pontos no infinito. E, há controvérsias! Não entrarei no mérito de seus méritos, só sei que não tenho vocação para ser aquele que escolhe o bombom de banana para agradar aos demais. Se eu tivesse a certeza da reencarnação, ou da vida eterna, mesmo assim não seria besta de viver qualquer minuto de existência, mesmo post mortem, sob condições intoxicantes apenas por querer ser "legal" e por que a religião diz que devemos amar a todos. Amar a todos é o "caguete"!

Hipocriso, não.

Comentários

  1. Poxa, adoro o bombom de banana! Kkkk! Que coincidência você ter postado um comentário no blog, dia desses um amigo me lembrou dele, entrei lá e quase tive um ataque de nostalgia. Acho que vou retomar, Lu! Só vou ter que reaprender a fazer isso na era do celular, rsrsrs. Obrigada pela lembrança e por me proporcionar este momento. Abração.

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    1. Quanto ao bombom de banana, estou mudando a minha opinião sobre ele, ele é mais sofisticado, não é para qualquer um. Estou me afastando de outras redes sociais, mas o blog, eu nunca deixei. É muito mais verdadeiro e profundo. O problema é que ter as novidades ou até mesmo chegar a outros blogs é difícil, podiam melhorar isso. Quanto à nostalgia, estou em crise. Sempre! Sinal dos tempos? Abraços!

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