O seu olhar me diz da profundidade do seu amor,
Traz-me calma e familiaridade, traz-me também paz;
Mas fantasmas teimam em presentear-me com dor,
Alimentando a necessidade de onipresença assaz.
Exploro novamente essa rima banal: dor e amor,
Pois a banalidade trata majoritariamente da realidade.
A verdade me impele a tentar encontrar, e a impor
Uma paisagem segura em que eu viva a maturidade.
Os pensamentos correm por um labirinto hostil e elíptico,
Voltando sempre para o mesmo lugar sinistro
Onde tudo me atingia, doía, corroía, era crítico,
Onde eu era atípica, errada, estranha, quase um Cristo.
E neste labirinto, não sei mais onde chegar, ou onde estou,
Não sei mais quem sou eu, ou quem é você nesse olhar,
Não sei se ainda deseja ser de todos, mentor/protetor,
Ou por que precisa tanto esse papel retomar.
Perdida, me seguro no teu olhar seguro
Na esperança de que a verdade seja sempre o que se mostra,
Buscando crer na mudança presente e no futuro
Mantendo a fé no amor que desde o início foi joia nossa.
Traz-me calma e familiaridade, traz-me também paz;
Mas fantasmas teimam em presentear-me com dor,
Alimentando a necessidade de onipresença assaz.
Pois a banalidade trata majoritariamente da realidade.
A verdade me impele a tentar encontrar, e a impor
Uma paisagem segura em que eu viva a maturidade.
Voltando sempre para o mesmo lugar sinistro
Onde tudo me atingia, doía, corroía, era crítico,
Onde eu era atípica, errada, estranha, quase um Cristo.
Não sei mais quem sou eu, ou quem é você nesse olhar,
Não sei se ainda deseja ser de todos, mentor/protetor,
Ou por que precisa tanto esse papel retomar.
Na esperança de que a verdade seja sempre o que se mostra,
Buscando crer na mudança presente e no futuro
Mantendo a fé no amor que desde o início foi joia nossa.
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