Difícil


Difícil é abrir os olhos quando estão embotados de doce ilusão
E enxergar a luz quando a purpurina  desbotada caiu ao chão...
Dolorido é acordar o corpo enquanto este jazia em glória
E colocá-lo de pé, quando ele ainda teme a palmatória.

Dor maior é saber que a doce verdade se fez mentirosa
E lançar para longe todas as  pétalas das rosas.
Martírio infinito é perceber que já se notava,
Mas não se tirou logo a clava.

Dolorido pranto quando deve se acordar
E os doces sentidos ter que deixar!
Ver apenas o negrume da vida,
Tentando curar a ferida.

Rasgados ficam os trapos,
Salivas sem guardanapos.
Onde havia o calor
Agora só há
Dor.

Comentários

  1. Texto bonito mas triste....

    sobretudo as ultimas 3 linhas =S!!

    sabes quem pintou o quadro?

    Beijinho **

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  2. MAS QUE COISA!!!

    Caramba, Lu. Vc é fogo mesmo! Menina, me arrupiei toda aqui! Rsrsrs...

    ADOREI TD, A MÉTRICA, AS METÁFORAS, TUDOOOO!

    Ai, Lu. Bora agitar esse blog, vc merece uma penca de seguidores!!!

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  3. Tudo que é lemtamente contruído, pode-se desmoronar em segundos.

    Muito bom o texto, bom trabalho! ;)

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  4. Todo o texto sustentado apenas por uma palavra..
    a DOR...OH DOR!!!!
    Lindo gostei muito

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  5. Zé!
    Obrigada, o texto é mesmo triste...O quadro, infelizmente não sei, procurei no Google e não tinha nenhuma referência, mas não pude deixar de usar a imagem. Beijinhos!

    Aline!
    Obrigada, menina!
    Nem me importo com o númeor de seguidores, só tendo a presença de pessoas especiais como vocês, já me sinto super honrada!

    C. de Barros,

    Obrigada pela sua visita e pelo comentário,e volte sempre!

    Papito!
    Oh, dor!!! Oh horror!
    A dor sustenta muitas coisas, infelizmente...Obrigada, seja sempre bem-vindo!

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