Louca

Louca!
Vez sou suave em pelo, doçura que se derrama e escorre por todos os poros,
Outra, sou lixa quente que raspa e a tudo corrói;
Vez sou amor ideal que prende e quase sufoca com esses meus modos,
Outra, sou uma estranha quase ferida que dói.

Maluca!
Amo tanto e odeio do mesmo modo,
Tanto me incomodo como incomodo,
Tanto sorrio quanto choro.

Pirada!
Duas pessoas em dois mundos distintos,
Cada um com seus escuros e seus coloridos,
Num dia menos, noutro, infinitos.

Doida!
Num dia morro e noutro revivo
um ser neutro e outro ativo...
Num dia útil, noutro, não sirvo.

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