VERDADE



Dentro das mãos o nada escorre
E só os sonhos sustentam o ser
Que morre...
...Mas os pesadelos vencem.
A realidade, a verdade
Tecem
O sombrio futuro,
Que ali mesmo
Espera,
Claro e sobrio,
Prendendo como o fel
Da lei severa.
Lei imutável!
Porque insistir cientes de que não há como seguir?
A hora chega
E o triste e inevitável fim, também.

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