Por quê teimar em abrir as portas
Se não querem entrar?
Querem apenas olhar os canteiros, sentir o aroma das flores e arrancá-las;
Querem sentar nos bancos, olhar a lua cheia e partir quando o sol raiar;
Querem provar das frutas e deixar os bagaços no pomar...
O mato já envolvia o quintal,
As teias ornamentavam os portais e os cantos de tudo,
Mas, ainda assim, era confortável.
Não havia o perigo do novo,
Não havia um jardineiro
Que deixaria a beleza entrar por alguns instantes,
Não havia ninguém pra bagunçar.
Porém, alguém chegou e comeu todas as frutas,
cheirou todas as flores,
invadiu a casa,
Mas, logo partiu,
Deixando apenas as doces lembranças
e o sentimento estranho
de lar abandonado.
Se não querem entrar?
Querem apenas olhar os canteiros, sentir o aroma das flores e arrancá-las;
Querem sentar nos bancos, olhar a lua cheia e partir quando o sol raiar;
Querem provar das frutas e deixar os bagaços no pomar...
O mato já envolvia o quintal,
As teias ornamentavam os portais e os cantos de tudo,
Mas, ainda assim, era confortável.
Não havia o perigo do novo,
Não havia um jardineiro
Que deixaria a beleza entrar por alguns instantes,
Não havia ninguém pra bagunçar.
Porém, alguém chegou e comeu todas as frutas,
cheirou todas as flores,
invadiu a casa,
Mas, logo partiu,
Deixando apenas as doces lembranças
e o sentimento estranho
de lar abandonado.
Lu, que lindeza de texto. É dolorosamente doce a comparação que faz: as relações, o jardim, o abandono, os bagaços das frutas... me encantou. Abraços, querida! Adélia Carvalho
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirVocê conhece o livro "Mulheres que Correm com os Lobos"?
Me interessei muito por ele logo que comecei a ler suas primeiras páginas. E desde lá tenho procurado fóruns para trocar opiniões, porém não encontrei nada.
Então fiz um blog para que nós, mulheres, possamos ter a oportunidade de compartilhar nossas idéias a respeito dos contos deste fantástico livro!
Se quiser conferir:
lobasquecorrem.blogspot.com
Um abraço!